domingo, 28 de fevereiro de 2010

RAÇÃO HUMANA?



É um composto com diferentes tipos de ingredientes ricos em fibras. Ajuda no controle do colesterol e da diabetes, aumenta a resistência orgânica, regula o intestino e ajuda na desintoxicação do organismo.

A utilização da ração humana auxilia no emagrecimento pois tem a função de estabilização do sistema digestivo e diminui a absorção da gordura.
O ideal, embora não seja muito prático, é comprar cada um dos ingredientes que são vendidos a granel e fazer a mistura em casa. Assim, você tem a garantia do que está consumindo!

INGREDIENTES


Linhaça
É rica em ácidos graxos Ômega 3, sais minerais e vitaminas. Auxilia na regularização do intestino, tem ação antiinflamatória, aumenta a atividade do sistema imunológico, além de possuir uma substância que protege contra tumores de mamas, ovários e próstata.

Colágeno
Usado para enrijecer os tecidos da pele, eliminar rugas e aumentar a tonicidade dos músculos. Fortalece unhas, cabelos e hidrata a pele, dando-lhe maior resistência, mais espessura, crescimento e brilho. Fornece aminoácidos fundamentais para a manutenção dos ossos e a reconstituição ou regeneração de algumas articulações.

Fibra de trigo
Estimula os movimentos naturais do intestino, combate a prisão de ventre e favorece a eliminação de toxinas dos órgãos de digestão e excreção. As fibras são muito importantes também na prevenção de hemorróidas, câncer e obesidade.

Aveia
Contém uma espécie de goma que envolve as moléculas gordurosas, dificultando a absorção destas pelo organismo. A aveia auxilia no combate ao colesterol, estimula o apetite. Além disso, ela é essencial ao crescimento humano, fortificando o músculo cardíaco, regulando o sistema nervoso e fortalecendo a pele e os cabelos. Por isso ela é tão utlizada em produtos de beleza.

Leite de Soja
É rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lecitina, que tonifica o sistema nervoso. Ele também contém um hormônio natural vegetal que age no organismo como estrogênio, ajudando na redução de sintomas associados com a menopausa. Auxilia também na redução de colesterol no sangue e na prevenção e tratamento de muitos tipos de câncer; fornecendo ao organismo a quantidade adequada de proteínas, carboidratos, vitamina E e vitaminas do complexo B e Ômega 3.

Açúcar mascavo
Extraído da cana-de-açúcar, não passa por processo de refinamento, mantendo assim as vitaminas e sais minerais do caldo da cana. Contém vitaminas e grande quantidade de minerais – entre eles o ferro, o magnésio, o cálcio e o fósforo.

Castanha
É rica em folato e vitaminas C e B6. É excelente fonte de ferro, fósforo, riboflavina e tiamina.

Amêndoa
É relativamente rica em vitaminas B1, B6 e principalmente vitamina E. A amêndoa é um dos alimentos vegetais mais ricos em cálcio e fósforo. Contém quantidades importantes de magnésio, potássio, ferro, zinco e cobre. As amêndoas são ótimas para curar o stress, a depressão, a fadiga e o colesterol elevado.

Gergelim
Alimento muito rico em cálcio e fósforo. O gergelim possui em sua composição óleo de ótima qualidade biológica, proteínas, lecitina, vitaminas A, E, B1, B2, niacina e minerais. Possui muitas fibras, cálcio e ferro, constituindo-se num ótimo complemento alimentar. Tonifica os nervos, combate dores reumáticas, tumores, acido úrico, memória fraca, hemorróidas, gastrites, ulcera, prisão de ventre, pressão alta. É um excelente repositor de cálcio.

Gérmen de Trigo
Contém vitaminas dos grupos A, B, D, F, K e principalmente a vitamina E, que regenera os tecidos. Combate a menstruação irregular, dificuldades de crescimento e desenvolvimento, fraqueza muscular e infecções. Combate também doenças reumáticas, como o torcicolo, reumatismo muscular e nervoso, doenças cardíacas e circulatórias.


Como misturar:
Utilize a mesma quantidade de cada componente. A porção recomendada é de 50 gramas de cada componente. Bata no liquidificador os ingredientes que não sejam em pó e depois misture-os. Guarde em um recipiente escuro para evitar a oxidação. Conserve em geladeira, por no máximo 10 dias. Consuma de uma a duas colheres de sopa por dia, seja com água, leite ou até mesmo um suco de frutas.

BOM PROVEITO!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Conhecendo um pouco mais sobre a WHEY PROTEIN



Proteínas do soro do leite

A composição do leite é bastante variável, em espécies diferentes, particularmente no que diz respeito aos teores de proteína, de gordura e lactose. Na Tabela 1 é representada a proporção relativa de alguns nutrientes do leite de várias espécies.



O leite de vaca tem aproximadamente 3,5% de proteína sendo 2,9% caseína e 0,6% de proteínas do soro.

A caseína pode ser definida de maneira simplificada como a proteína precipitada do leite desnatado a um pH 4,6 a 20ºC. As proteínas que permanecem em solução, nestas condições, podem ser obtidas por precipitação com sulfato de amônio. Quando a caseína é removida do leite desnatado, o líquido remanescente recebe o nome de soro do leite.

As proteínas do soro representam cerca de 20% das proteínas do leite. As duas principais proteínas do soro a a–lactoglobulina e ß–lactoglobulina perfazem 70-80% das proteínas totais do soro. Além destas são encontradas a soroalbumina, imunoglobulinas, lactoferrina, transferrina, enzimas, etc.

A ß–lactoglobulina está ausente no leite humano, mas é o maior peptídeo do soro do leite bovino, representando cerca de 3,2g/L. Além disso, apresenta maior teor de aminoácidos de cadeia ramificada (cerca de 25,1%) (Branched Chain Amino Acid – BCAA), que são importantes para a manutenção tecidual e prevenção de ações catabólicas durante o exercício.

Em termos quantitativos, a a–lactoglobulina é o segundo peptídeo do soro (15-25%) do leite bovino e o principal do leite humano. Caracteriza-se por ser de fácil e rápida digestão. A a–lactoglobulina é precursora da biossíntese de lactose no tecido mamário e possui a capacidade de se ligar a certos minerais, como cálcio e zinco, afetando positivamente a sua absorção. Além disso, a fração a–lactoglobulina apresenta atividade antimicrobiana.

A soroalbumina corresponde a cerca de 10% das proteínas do soro do leite. É um peptídeo de alto peso molecular, rico em cistina (aproximadamente 6%), e relevante precursor da síntese de glutationa, a qual já demonstrou apresentar propriedades antioxidantes significativas. A soroalbumina possui afinidade por ácidos graxos livres e outros lipídeos, favorecendo seu transporte na corrente sanguínea.

As imunoglobulinas (Ig’s) são proteínas de alto peso molecular. Quatro das cinco classes de Ig’s estão presentes no leite bovino (IgG, IgA, IgM e IgE), sendo a IgG a principal imunoglobulina (>90%). Suas principais ações biológicas residem na imunidade passiva e atividade antioxidante. Estas proteínas são separadas e purificadas utilizando-se várias técnicas o que permite a obtenção de diferentes concentrações de WP (Hoffman & Falvo, 2004).

Whey Protein em Pó

A WP em pó pode ser encontrada em diferentes formas e tem muitas aplicações na indústria de alimentos. Podemos encontrar a WP doce, a WP ácida (normalmente adicionada a alguns molhos para saladas), a WP desmineralizada (habitualmente utilizada como aditivo em fórmulas infantis, por exemplo), e a WP reduzida. As formas desmineralizada e reduzida costumam ser utilizadas nos suplementos esportivos.

Whey Protein Concentrada (WPC)

O processo remove a água, lactose, cinzas e alguns minerais. Além disso, em comparação com a Whey Protein isolada (WPI) a WPC normalmente contém mais componentes biologicamente ativos. A Tabela 2 apresenta a composição centesimal da WPC.



Todos os constituintes da WP fornecem elevadas concentrações de aminoácidos essenciais (aqueles que o nosso organismo não é capaz de sintetizar), incluindo os de cadeia ramificada (Branched Chain Amino Acid – BCAA), que são importantes para a manutenção tecidual e prevenção de ações catabólicas durante o exercício.


REFERÊNCIAS

1. SGARBIERI, V. C. Proteínas em Alimentos Protéicos. São Paulo: Livraria Varela, 1996.

2. HARAGUCHI, F. K.; ABREU, W. C.; DE PAULA, H. Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Revista de Nutrição, v. 19, n. 4, p. 479-488, 2006.

3. HOFFMAN, J. R. & FALVO, M. J. Protein- Which is best? Journal of Sports Science and Medicine, v. 3, p. 118-130, 2004.